Mônica San Galo volta a Juazeiro com show no Festival A Bossa

Cantora baiana apresenta “Madame no Varejo” em celebração ao legado de João Gilberto e à força feminina na Bossa Nova

A cantora e compositora Mônica San Galo retorna a Juazeiro, cidade onde cresceu e iniciou sua relação com a música, para participar do Festival A Bossa, que acontece de 28 a 30 de novembro, às margens do Rio São Francisco. No evento que celebra o legado de João Gilberto, a artista apresenta o show “Madame no Varejo”, em que mistura canções que ouve durante as madrugadas de criação no ateliê, releituras de clássicos da MPB e composições próprias, como Súplica e Samba da Vizinha.

Mônica tem uma trajetória que dialoga naturalmente com a Bossa Nova, estilo que sempre influenciou seu modo de cantar e tocar violão. Nascida em Feira de Santana e formada em Música pela Universidade Católica do Salvador (UCSal), ela começou a tocar ainda criança, sob a inspiração do pai. Sua interpretação delicada, o domínio do violão e o lirismo presente nas letras a aproximam da estética que João Gilberto eternizou.

Com mais de 30 anos de carreira, Mônica gravou o DVD/CD Confissões de Madame, no Teatro Castro Alves, em Salvador, que definiu como uma “Opereta MPB”. Em 2018, lançou Como Vida, trabalho que une música e poesia com textos da escritora Lúcia Cortez. Além da música, Mônica também se expressa nas artes plásticas e prepara um livro de crônicas, mostrando a mesma sensibilidade que transborda no palco.

O Festival A Bossa transforma Juazeiro no epicentro da música brasileira, reunindo nomes como Lenine, Vanessa da Mata, Roberta Sá e Alexandre Leão. Com o tema “A Bossa de João e do Rio”, o evento propõe um diálogo entre a cidade natal do criador da Bossa Nova e o Rio de Janeiro, onde o gênero ganhou o mundo.

Idealizado por Targino Gondim, secretário de Cultura, Turismo e Esportes de Juazeiro, o festival integra o Festival Edésio Santos da Canção (FESC) e reforça o papel da Bahia na história da música. Para Mônica, a volta à cidade tem um sabor especial: é o reencontro com o rio, as memórias e as canções que moldaram sua trajetória artística.

Fotos/Divulgação de Luiz Paulo Nunes

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