Veredora Ireuda Silva destaca urgência de ampliar a saúde da população negra
A presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da
Mulher e vice da Comissão de Reparação, vereadora Ireuda Silva (Republicanos),
destacou a urgência de ampliar políticas públicas que garantam atenção integral
à saúde da população negra, historicamente afetada por desigualdades
estruturais. A fala foi feita em 27 de outubro, data em que o Brasil celebrou o
Dia Nacional de Luta pelos Direitos das Pessoas com Doenças Falciformes e o Dia
Nacional de Mobilização Pró-Saúde da População Negra.
Ireuda lembrou que a anemia falciforme, doença genética
mais prevalente entre pessoas negras, ainda é marcada por negligência e falta
de acesso a diagnósticos precoces e tratamento adequado.
“A doença falciforme não é apenas um problema de saúde
— é também uma questão social e racial. O racismo institucional muitas vezes
impede que essas pessoas recebam o cuidado que merecem. Precisamos de políticas
efetivas que garantam atendimento humanizado, suporte psicológico e acesso aos
medicamentos necessários”, afirmou a vereadora.
Ela ressaltou ainda que a data de mobilização pela
saúde da população negra serve como alerta sobre as disparidades que atingem o
sistema de saúde. Dados do Ministério da Saúde mostram que pessoas negras
morrem mais cedo e têm menor acesso a exames, consultas especializadas e
tratamentos de alta complexidade.
“Essas desigualdades revelam o quanto o racismo
compromete o direito básico à vida. É essencial fortalecer ações afirmativas,
capacitar profissionais e garantir que o SUS seja de fato universal e
equitativo”, pontuou Ireuda.
A vereadora, que preside a Comissão de Defesa dos
Direitos da Mulher, também destacou a vulnerabilidade das mulheres negras, que
enfrentam as piores estatísticas de mortalidade materna e são as principais
afetadas pelas doenças falciformes.
“Lutar pela saúde da população negra é lutar por
justiça, por equidade e por respeito”, concluiu.
