Bahia supera São Paulo em investimentos no país em 2025, somando R$ 4,12 bilhões
A Bahia é líder em
investimentos entre os estados brasileiros em 2025, com um total de R$ 4,12
bilhões desembolsados nas áreas social e de infraestrutura no período de
janeiro a agosto, em valores liquidados. Em segundo lugar ficou São Paulo, com
R$ 3,66 bilhões investidos. O ranking com os cinco estados que mais investiram
nos dois primeiros quadrimestres do ano traz ainda Pará, que somou R$ 3,57
bilhões, Minas Gerais, com R$ 3,06 bilhões, e Goiás, com R$ 2,88 bilhões.
Os dados estão disponíveis
no Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro –
Siconfi, da Secretaria do Tesouro Nacional, que reúne informações oficiais
fornecidas a cada quatro meses por todas as administrações fazendárias estaduais.
Trata-se da primeira vez
em mais de uma década que a Bahia ultrapassa São Paulo, o mais rico estado
brasileiro, no ranking dos maiores volumes de investimentos do país. Com um
orçamento cinco vezes menor que o paulista, o governo baiano havia se consolidado
na vice-liderança em valores absolutos investidos, sempre com São Paulo à
frente.
Somando-se os R$ 16,08
bilhões investidos nos dois primeiros anos da administração do governador
Jerônimo Rodrigues, maior volume já registrado nas últimas décadas por um
governo baiano em sua etapa inicial de gestão, a Bahia já soma R$ 20,2 bilhões
em investimentos desde 2023, de acordo com levantamento da Secretaria da
Fazenda do Estado (Sefaz-BA).
“Os números deixam claro
que estamos sendo mais efetivos na destinação de recursos para atender à
população”, afirma o governador Jerônimo Rodrigues. “Isto se traduz nas
inúmeras entregas que estamos fazendo na capital e no interior, e significa
mais escolas de qualidade, avanços importantes na rede de saúde, mais segurança
e melhor infraestrutura em todo o Estado”, acrescenta.
Crédito para investimentos
De acordo com o secretário da Fazenda do Estado, Manoel Vitório, o ótimo
desempenho evidencia o alinhamento entre a contratação de operações de crédito
e a pauta de investimentos do governo. “Os financiamentos obtidos com base na
capacidade de pagamento do Estado asseguram os recursos necessários para a
manutenção do ritmo forte de investimentos”, ressalta Vitório.
O secretário lembra que,
mesmo com o volume recorde de investimentos registrado nos últimos anos e a
contratação de novas operações de crédito, o Estado da Bahia mantém a sua
dívida em baixo patamar, com as contas públicas em equilíbrio. A relação entre a
dívida corrente líquida e a receita corrente líquida no governo baiano recuou
quatro pontos percentuais ao longo do ano de 2025: era de 37% em janeiro, e
passou a ser de 33%.
A redução é ainda mais
expressiva se considerada a trajetória da dívida pública nas últimas décadas.
Em 2002, a relação entre dívida e receita chegou a 182%, mais de cinco vezes
acima da proporção atual e o maior patamar desde então. “Houve um decréscimo
considerável nesta proporção a partir de 2010, por conta do bem sucedido
processo de gestão das contas estaduais pelas recentes administrações,
resultando em melhoria significativa do perfil da dívida do Estado”, afirma o
secretário da Fazenda, Manoel Vitório.
