Cine Glauber Rocha sedia 2ª edição da Mostra Cine PCD entre quinta (25) e sábado (27)

A 2ª edição da Mostra Cine PCD acontece entre quinta-feira (25) e sábado (27), no Cine Glauber Rocha, na Praça Castro Alves. O evento, que integra a programação do Festival da Primavera, celebra a produção cinematográfica de pessoas com deficiência (PCD), seja na atuação, direção ou produção. Entre os temas abordados nas produções, estão esportes, mobilidade urbana, música e cultura. A entrada é gratuita na quinta, sem necessidade de inscrição. Na sexta e sábado, os ingressos custarão R$ 5.

O diretor do Cinema PCD, Matheus Rocha, afirma que a ideia da mostra surgiu em 2024, quando percebeu a necessidade de mostrar não apenas os seus filmes, mas também conhecer as produções cinematográficas de outras pessoas com deficiência no Brasil. “Eu queria levar ao público os chamados filmes acessíveis, com legendas para surdos e ensurdecidos, audiodescrição e libras. Essa é a proposta da mostra”, conta.

Matheus explica que a iniciativa busca fomentar o protagonismo de pessoas com deficiência dentro do cinema, com a premissa não apenas de exibir, mas também premiar essas pessoas. “O Cine Glauber Rocha é um importante equipamento cultural da cidade, onde iniciativas desse tipo impactam diretamente na questão da inclusão. Eu acredito nesse tipo de iniciativa, inédita no Brasil, pois trazemos esse protagonismo PCD seja na atuação, direção ou produção de filmes que falam sobre tudo. Um artista com deficiência não precisa falar necessariamente sobre deficiência, mas sobre quaisquer outras coisas”, alerta o criador da mostra.

Premiação – Durante a 2ª edição da Mostra Cine PCD, haverá premiação de Melhor Filme, Melhor Roteiro, Melhor Ator e Atriz e Melhor Fotografia. A previsão de público é de 109 pessoas por sessão, totalizando cerca de mil pessoas durante todo o período da mostra.

O evento exibirá filmes sobre esporte, mobilidade, cultura, música, entre outros temas, com produções selecionadas de todas as regiões do país. “Isso também é uma atitude anticapacitista. E o grande sentido da mostra é esse”, destaca Matheus.