‘Setembro Amarelo’: Hospital Juliano Moreira discutiu Protocolo de Risco de Suicídio

Em evento que integra a programação da campanha Setembro Amarelo no ano de 2025, o Hospital Juliano Moreira (HJM) discutiu sobre Protocolo de Risco de Suicídio. A palestra, que ocorreu no auditório da instituição, no Largo de Narandiba, em Salvador, reuniu profissionais da unidade e estudantes. E foi ministrada pela diretora clínica do HJM, a médica psiquiatra Maíra Moromizato.

Também participaram da atividade o diretor-geral do HJM, Antonio Freire; o diretor técnico, Pedro Gama, o diretor administrativo, Wagner Ferraz, e coordenadores de setores de todo o hospital.

A diretora clínica falou sobre fatores de risco que caracterizam a iminência de suicídio, em função do perfil dos pacientes atendidos nos serviços de saúde mental. O suicídio ocorre em qualquer lugar. Mas, segundo a psiquiatra, agravos do quadro clínico podem ser identificados em anamnese, que é a entrevista conduzida por médicos para caracterizá-los com base no relato do paciente ou acompanhante e relacionados ao seu histórico de saúde.

A partir da anamnese, é feita a classificação de risco – e o HJM é referência na adoção deste procedimento para a saúde mental, como avaliou a diretora clínica do Juliano Moreira. “Contamos com equipes multiprofissionais que fazem a escuta técnica qualificada; contudo, sempre levando em consideração as características emocionais dos pacientes”, expôs Moromizato sobre estratégias para conexão de informações e proteção preventiva.

Manter a observação cuidadosa, criteriosa e constante no espaço hospitalar é fundamental. Nesse âmbito, a palestrante exemplificou as diferentes situações que fazem parte da rotina de uma instituição de saúde mental e como as variações comportamentais podem ser percebidas e protocoladas com base em padrões gerenciais de segurança aos pacientes. Porém, para garantir integralidade do cuidado, a promoção da saúde também foi destacada.

“É importante que o conhecimento que temos sobre o suicídio, numa perspectiva ampliada de saúde mental, possa subsidiar a criação de políticas públicas que amparem os cidadãos”, defendeu Moromizato.

Nessa linha, o diretor-geral frisou que o quadro clínico com possível agravo em suicídio também seja considerado nos diversos setores, instituições e níveis de atenção em saúde, e não somente quando o paciente é acolhido na emergência médica do hospital psiquiátrico. “É um problema de saúde pública complexo e coletivo; mas, o HJM continuará adotando protocolos clínicos e mantendo sua missão de referência clínica e apoio social”, concluiu Freire.

programação de referência ao ‘Setembro Amarelo’ do Hospital Juliano Moreira continua. Nos próximos dias, a unidade fará atividades de promoção à saúde dos seus trabalhadores.

 

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