Conselho de Ética da Câmara realiza arquivamento de denúncia contra vereador Claudio Tinoco
O Conselho de Ética e
Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Salvador decidiu, nesta quarta (3),
arquivar, por inadmissibilidade, a denúncia apresentada contra o vereador
Claudio Tinoco (União). O processo teve origem em uma Notícia de Fato
registrada por Alê Okan Conceição Nascimento junto à 1ª Promotoria de Direitos
Humanos do Ministério Público da Bahia.
No documento, o autor
solicitava a apuração de supostos atos de violência política de gênero e raça
contra a vereadora Eliete Paraguassu (PSOL). O Ministério Público encaminhou o
ofício ao Conselho de Ética, que analisou a admissibilidade da matéria. Não
houve representação interna na Câmara.
Na reunião da
quarta-feira, o colegiado avaliou que a denúncia não reunia elementos para ser
admitida e seguiu o parecer do presidente da Comissão de Ética, vereador
Alexandre Aleluia (PL), pelo arquivamento.
Em sua resposta, o
vereador Claudio Tinoco entregou uma defesa com 76 páginas, incluindo a
declaração de 30 vereadores (29 colegas e o próprio parlamentar) que estavam
presentes na sessão em questão. Todos confirmaram a inexistência de qualquer
fala racista, misógina ou discriminatória, como reforçou Tinoco.
A manifestação, com apoio
de uma maioria qualificada do plenário, deu substância à conclusão de que a
denúncia era improcedente. Tinoco também destacou que a própria ata da sessão,
lida e aprovada pela vereadora denunciante, não registrou qualquer ofensa.
“Desde o início, afirmei
que a denúncia era infundada e apresentei defesa consistente, com testemunhos
que comprovam isso. Recebo a decisão com serenidade e sigo, como sempre estive
em meus mandatos anteriores, concentrado no trabalho que a população de Salvador
espera de mim”, afirmou Tinoco.
