Esquema liderado pelo ”Rei do Lixo” destruiu provas após da operação Policia Federal

Polícia Federal, identifica várias evidências de que os investigados na Operação Overclean atuaram para destruir provas e enganar a Justiça após as primeiras diligências em dezembro. Conforme investigadores são acusados de integrar uma organização criminosa que fraudava licitações e desviava emendas parlamentares.

Conforme apuração da colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo, uma das tentativas foi flagrada por uma escuta policial na sede de uma das empresas do empresário baiano José Marcos de Moura (União Brasil), conhecido como o ‘’Rei do Lixo’’.

O grampo da Policia Federal, captou conversas entre funcionários sobre a utilização de uma fragmentadora de papeis dois dias após sua prisão, em 12 de dezembro, nas instalações da MM Limpeza Urbana. No mesmo dia, a máquina foi acionada por terceiros. A PF registrou diversas outras ocorrências nos dias seguintes. No dia 16 do mesmo mês, a escuta gravou um empregado não identificado manifestando receio em ser incriminado pela Justiça por destruir provas.

Àquela altura, já era de conhecimento público que o Rei do Lixo e outros 16 aliados eram suspeitos de integrar uma organização criminosa que fraudava licitações e desviava emendas parlamentares com recursos do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs).

De acordo com a publicação de O Globo, os relatos de ocultação ou eliminação de evidências dos crimes atribuídos aos investigados embasaram o pedido da Polícia Federal pela prisão preventiva dos irmãos Alex e Fábio; o pai, Pedro Alexandre; Gabriel Mascarenhas Figueiredo Sobral; Vieira e Clebson.

Marcos Moura é amigo de ACM Neto e integra a cúpula do União Brasil, sigla da qual o ex-prefeito de Salvador é vice-presidente nacional. ACM Neto não é investigado no caso.

 

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