Sancionada a lei que garante reajuste salarial para professores da rede estadual na Bahia

O governador
Jerônimo Rodrigues sancionou, nesta terça-feira (25), a lei que estabelece o
reajuste salarial para os professores da rede pública estadual da Bahia. A
medida, aprovada por unanimidade na Assembleia Legislativa no dia 18 de março,
assegura um novo piso salarial de R$ 4.965,24 para os docentes com jornada de
40 horas semanais, sem considerar outros benefícios que compõem a remuneração.
O valor representa cerca de 2% a mais do que o Piso Nacional do Magistério,
fixado pelo Ministério da Educação (MEC) em R$ 4.867,77. O primeiro pagamento
com o reajuste será feito a partir de maio.
A sanção da
lei reforça o compromisso do Governo da Bahia com a valorização dos
profissionais da educação. Durante o ato, Jerônimo Rodrigues destacou a
relevância desse avanço para a categoria. "Esse reajuste é mais um passo
na construção de uma educação pública cada vez mais forte. Valorizar os
professores é essencial para garantir uma formação de qualidade para nossos
estudantes", afirmou o governador.
A secretária
da Educação, Rowenna Brito, ressaltou que a medida faz parte de um conjunto de
ações voltadas ao fortalecimento da carreira do magistério. "O reajuste
não é apenas uma questão financeira, mas um reconhecimento da importância dos
professores na construção de uma educação pública de qualidade. A valorização
dos profissionais reflete diretamente na melhoria do ensino e da
aprendizagem", pontuou.
Para Rui
Oliveira, coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do
Estado da Bahia (APLB), o reajuste acima do piso nacional representa uma
conquista significativa para a categoria. "É um momento de celebração para
os professores, coordenadores pedagógicos e todos os profissionais da educação.
Esse avanço é resultado do diálogo e da luta coletiva. Ter um piso acima do
nacional reforça a valorização da nossa profissão", destacou.
A nova lei
beneficia 22.435 profissionais entre professores, professores indígenas e
coordenadores pedagógicos, além de 11.315 contratados via Regime Especial de
Direito Administrativo (REDA) e 16.315 servidores inativos em condições
equivalentes aos padrões iniciais da Carreira do Magistério. O investimento
total será de R$ 386 milhões no exercício financeiro de 2025. Além disso, a
legislação prevê a implantação de uma nova tabela salarial a partir de
fevereiro de 2026, respeitando o valor nominal do piso nacional fixado pelo
MEC.
O reajuste é
fruto do diálogo permanente entre o governo e a categoria, conduzido pelas
Secretarias da Educação (SEC), da Administração (Saeb) e de Relações
Institucionais (Serin). As negociações contaram com a participação ativa da
APLB, que aprovou a proposta durante assembleia realizada no dia 7 de março.