Henrique Carballal é condenado pela justiça pelo crime de rachadinha

A Justiça condenou a três anos e nove meses de prisão em
regime aberto, o atual presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral
(CBPM), pelo crime de rachadinha entre os anos de 2009 e 2010, quando exercia a
função de vereador de Salvador. A decisão cabe recurso.
A juíza Virgínia Silveira Wanderley dos Santos Vieira, da 2ª
Vara Especializada de Salvador, proferiu a decisão no último dia 7 deste mês,
de acordo com o documento obtido pelo Portal Sou da Bahia.
Em 2001 uma investigação do Grupo de Atuação Especial de
Combate ao Crime Organizado (Gaeco), o Ministério Público da Bahia (MP-BA),
revelou que Carballal contratou “funcionários fantasmas” em seu gabinete e
teria se apropriado total ou parcialmente dos salários de 19 assessores.
“Carballal teria nomeado alguns assessores que não
trabalhavam, com o único objetivo de se apropriar dos seus vencimentos. Ele
esclareceu, também, que o dito vereador teria exigido, ainda, que outros
assessores, que efetivamente trabalhavam, repassassem-lhe integralmente seus
salários de janeiro de 2009 e o abono do final do mesmo ano”, diz um trecho da
denúncia.
O Ministério Público revelou que Kátia Maria Cavalcante
Vergner de Abreu, Tarcísio de Abreu Portel Pimentel, filho de Kátia, e Nélson
José dos Santos recebiam salários, mas não exercia o cargo.
Ainda segundo a reportagem do site Sou da Bahia, o MP
revelou também que Kátia Maria, recebia mensalmente um salário de R$ 24.077,26,
Tarcísio de Abreu recebia R$14.231,51, e Nélson José recebia R$ 141.345,38.
Segundo o MPBA todos repassavam o dinheiro para Henrique Carballal.
O Portal Sou da Bahia entrou em contato com o ex-vereador
para esclarecer o assunto e até a publicação desta nota, não houve resposta.