Iniciada Operação Carnaval 2025 conta com 29 mil policiais militares

A Polícia Militar da Bahia
iniciou oficialmente a Operação Carnaval 2025 nesta quinta-feira (27/02),
primeiro dia de folia, com o emprego de 29.311 policiais militares no carnaval
da capital baiana e nos 113 municípios do estado onde ocorrem festas.
O trabalho da PM começou bem
antes com as ações de planejamento, o policiamento das festas de largo, a
Operação Abadá, que segue ao longo da folia, e nos eventos pré-carnavalescos.
Estes iniciaram 20 de fevereiro no Santo Antônio Além do Carmo, e na semana
passada na Barra: Fuzuê (22), Furdunço (23), na Melhor Segunda-feira do Mundo e
no Batuquerê (24), Pipoco (25) e Habeas Copos (26/02).
Nos três circuitos do
carnaval em Salvador serão 216 postos elevados de observação, 38 postos de
policiamento, 14 postos integrados da Polícia Militar com a Polícia Civil e 47
portais de abordagem.
Além de Salvador, outros 52
portais de abordagens foram montados na Bahia, totalizando 99 no estado. As
câmeras funcionam como videomonitoramento, reconhecimento facial e contagem de
público.
Ao todo, foram investidos na
Polícia Militar R$ 61,5 milhões na realização da maior festa do planeta.
Operação Abadá –
Um efetivo total de 748 policiais militares está empregado na Operação Abadá
2025 que ocorre desde 24 de fevereiro e seguirá até 4 de março. O objetivo
principal é assegurar a integridade física e patrimonial das pessoas que se
dirigem aos centros de distribuição de abadás para adquirir ingressos e
fantasias, com a atuação de um policiamento ostensivo das 8h às 23h no entorno
dos locais de entrega.
Operação Folia e Paz – A
ação tem como objetivo oferecer mais segurança ao folião na ida para as festas
de carnaval e na volta para casa. Com a operação, a PM intensifica as rondas no
entorno dos circuitos, realiza abordagens nos pontos de ônibus, coletivos,
estações de transbordo e principais corredores de tráfego para prevenir atos de
vandalismo, depredações, roubo a ônibus, porte ilegal de arma, tráfico de
entorpecentes, entre outros tipos de delito durante o período da folia.
BPTUR – O
Batalhão de Policiamento Turístico empregará todo o seu efetivo
estrategicamente no entorno dos locais de desembarque de visitantes, tais como
o Terminal Marítimo, Ferry Boat, Estação Rodoviária e Aeroporto Internacional.
Durante o período momesco, a operação também funcionará 24 horas nos principais
pontos turísticos da cidade. Policiais militares que falam fluentemente inglês
e espanhol, dois dos idiomas mais adotados no mundo, atenderão aos turistas que
chegarem à capital baiana.
Batalhão de Proteção à Mulher realizará
ainda ações de conscientização sobre assédio e violência doméstica, o
acolhimento de vítimas e o treinamento sobre como agir em ocorrências dessa
natureza para as patrulhas que irão atuar nos circuitos. O Batalhão também
disponibilizará um QR code aos militares que trarão informações imprescindíveis
no atendimento a ocorrências envolvendo vítimas do gênero feminino, pessoas
trans e as assistidas pela Lei Maria da Penha nos circuitos da folia. O efetivo
também irá trabalhar em parceria com a Secretaria de Políticas para as Mulheres
(SPM) nas tendas de acolhimento a mulheres vítimas de violência (Tendas Lilás).
Bases de alojamento – Oito
bases de alojamento, cinco distribuídas em instalações da PM, duas em
instalações do Exército Brasileiro e uma na sede da Companhia de
Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), atendem mais de 3.800 policiais
militares (homens e mulheres) que vem do interior para trabalhar no carnaval de
Salvador.
Nessas instalações haverá
atividades realizadas pelo Núcleo de Valorização da Mulher do Centro Maria
Felipa, pelo Núcleo Espírita e Evangélico da PMBA, atendimento psicossocial,
odontológico, esporte, lazer e salas audiovisuais/cinema, para garantir o bem-estar
da tropa.
Capacitação do efetivo – O
efetivo da PM também passou por capacitação em direitos humanos, resultado de
uma parceria com a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH). O objetivo
foi aprimorar o atendimento de ocorrências envolvendo grupos públicos
vulnerabilizados (minorias, crianças e adolescentes, pessoas idosas, pessoas
com deficiência e ambulantes), resguardando a garantia dos direitos individuais
e coletivos durante a folia.