Ivana Bastos toma posse como presidente em exercício da ALBA



A deputada Ivana Bastos (PSD) foi empossada na Presidência da Assembleia Legislativa nesta terça-feira (11), às 17h50, em ato meramente formal após a ALBA ser informada oficialmente da decisão exarada na véspera pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que acolheu, em parte, a Reclamação Constitucional 76.061/2025 do deputado Hilton Coelho (Psol) contrária à terceira reeleição consecutiva do deputado Adolfo Menezes (PSD), determinando, em liminar, o seu afastamento. A posse ocorreu no gabinete da vice-Presidência sem qualquer pompa, com a presença apenas de diretores do Legislativo e da própria assessoria da parlamentar. Ela evitou até discursar.

 

Presidente em exercício da Assembleia, |Ivana Bastos continuará a despachar em seu gabinete, pois só usará o gabinete da Presidência em situações que o Cerimonial assim exija. A deputada entende que a interinidade “deve ser tão discreta quanto possível” e só falará sobre esse episódio na companhia do “amigo e correligionário Adolfo Menezes”, a quem respeita e admira pelo trabalho realizado na vida pública. O ato de posse, publicado na edição que circula nesta quarta-feira (12) do Diário Oficial do Legislativo Eletrônico, está embasado em pesquisa realizada pelo procurador-geral da Assembleia Graciliano Bonfim, fundado no Artigo 39 do Regimento Interno da ALBA, e o termo de posse foi lavrado pelo secretário-geral da Mesa Diretora Carlos Machado.

 

A simplicidade do ato não evitou que a deputada Ivana Bastos fosse tomada pela emoção, ao recordar-se do recente falecimento dos pais (Fernando e Marília Bastos, ele ex-deputado estadual) em dezembro passado com diferença de apenas 20 dias – golpe do destino que ainda a machuca. Informalmente, ela falou para os presentes que agirá com responsabilidade, compromisso e humildade, lembrando a todos que o afastamento do presidente, eleito por 61 x 1, ainda está sub judice. O julgamento da liminar será apreciada pelo plenário virtual do STF entre os dias 21 e 28, pois se trata até o momento de tão somente um ato monocrático do ministro Gilmar Mendes. Portanto, aguardará com tranquilidade a conclusão de todo o rito processual, com o direito ao contraditório e a defesa do presidente Adolfo Menezes.

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