Eleição na Defensoria Publica elegem a lista tríplice quem vai gerir a DPE/BA no biênio 2025/2027

Em mais uma eleição
propositiva, 426 defensoras e defensores públicos estaduais escolheram Mônica
Soares (ao meio), Camila Canário (à esquerda, ao lado da logomarca da
Defensoria) e Laissa Rocha (à direita) para integrarem a lista tríplice que
define o cargo máximo de gestão da Defensoria Pública do Estado da Bahia
(DPE/BA) nos próximos dois anos. O pleito manteve o baixo índice de abstenção,
com apenas 1 voto em branco.
A eleição aconteceu on-line,
entre 9h e 16h, através de um sistema eletrônico de votação próprio da DPE/BA,
em que membros da carreira puderam votar tanto à distância quanto na seção
eleitoral, instalada na sala do Conselho Superior, na sede da instituição, no
Centro Administrativo da Bahia, em Salvador.
Cada membro da carreira pôde
escolher até três candidatos. Com isso, Mônica Soares ficou em primeiro lugar,
com 247 votos recebidos (26,94%), seguida por Camila Canário na segunda
colocação, com 236 votos (25,74%) e Laissa Rocha em terceiro lugar, com 228
(24,86%), fechando a lista tríplice. A quarta candidata, a defensora Firmiane
Venâncio, concorrente à reeleição, recebeu 205 votos (22,36%).
O andamento da votação foi
acompanhado pelos eleitores em tempo real. A maioria dos defensores e
defensoras (88,5%) votou logo pela manhã, até por volta de meio-dia. A lista
tríplice, formalizada em ata pela Comissão Eleitoral, será publicada no Diário
Oficial Eletrônico e o governador tem o prazo legal de até 15 dias para fazer a
nomeação.
“Parabenizo as candidatas,
que o governador escolha a mais capacitada para gerir a Defensoria Pública, uma
instituição democrática. Foi um processo democrático, que pela primeira vez foi
composto por quatro candidatas mulheres. Desejo boa sorte à próxima DPG”,
destacou a defensora pública geral em exercício, Soraia Ramos.
Processo eleitoral
O pleito foi conduzido pela
Comissão Eleitoral da Defensoria Pública do Estado da Bahia, formada pelos (as)
defensores(as) Liliana Cavalcante, Gilmar Bittencourt e Daniela Azevedo. De
acordo com eles, a disputa está sendo coroada com a presença de defensoras com
histórias diversas e intensas na instituição, que ajudaram a comissão a
conduzir o pleito de maneira leve e tranquila.
“Mais uma vez expressamos
confiança de que o resultado redundará em uma decisão que valorizará o
exercício do cargo de defensora-geral, com melhoria para os serviços
defensoriais oferecidos à população”, destacou a Comissão.
A Coordenação de Modernização
e Informática da DPE/BA também acompanhou o processo eleitoral. “Cada membro da
Comissão Eleitoral registrou uma senha pessoal no servidor do voto, com isso
nem mesmo a Coordenação de Modernização e Informática (CMO) tem acesso ao
sistema durante a votação”, explica Daniele Tavares, analista de sistemas da
DPE/BA. Antes da abertura da votação, foi gerada a zerésima – documento emitido
na seção eleitoral para comprovar a inexistência de voto registrado no
equipamento.
Também acompanharam o
processo eleitoral: as candidatas; os(as) defensores(as) fiscais das
candidaturas; a corregedora-geral, Janaína Canário; e a presidenta da
Associação de Defensores(as) (ADEP/BA), Bethânia Ferreira.