Casa das Histórias de Salvador celebra um ano de funcionamento com atividades a partir desta sexta (24)
A Casa das Histórias de
Salvador, no Comércio, completará um ano de funcionamento na próxima
quarta-feira (29), e a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult)
preparou três dias de programação especial para a população que deseja celebrar
a existência do museu, que se tornou um dos mais emblemáticos da cidade. Cerca
de 120 mil pessoas já visitaram o local desde a inauguração.
As comemorações terão início
nesta sexta-feira (24) com a realização do bate-papo “Uma Conversa Malê: 190
Anos de História”, a partir das 10h. A atividade será conduzida pelo curador
João Victor Guimarães e pelas arquitetas Silvana Olivieri e Gabriela Leandro.
Na terça (28), haverá uma
visitação guiada denominada de “Baú de Histórias” em dois turnos do dia: pela
manhã, das 10h30 às 12h; e pela tarde, das 14h às 15h30. Na quarta (29), a
partir das 13h, acontece a “Comemoração de Aniversário – Um ano de CHS”.
Às 14h30, ocorrerá a exibição
do curta-metragem “5 Fitas”, no terceiro andar do edifício, enquanto que às 16h
o público poderá conferir o bate-papo “O Avesso da CHS”, com Ana Helena Curti,
curadora da Casa das Histórias, e Nice Pita, coordenadora do espaço. O
encerramento da programação está previsto para acontecer às 17h40.
Estrutura –
Construído pela Prefeitura de Salvador, com recursos do Programa Nacional de
Desenvolvimento e Estruturação do Turismo (Prodetur), o CHS é gerido pela
Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura
no Brasil (OEI), por meio de acordo executivo de cooperação internacional. O
edifício funciona de terça a sábado, das 10h às 18h (entrada até as 17h); e
domingos e feriados, das 10h às 17h (entrada até as 16h). O ingresso custa R$
20 (inteira) e R$ 10 (meia). Às quartas, a entrada é gratuita.
O equipamento apresenta uma
narrativa sobre os quase cinco séculos de Salvador, utilizando conteúdos
digitais e um acervo físico que incluem saberes e fazeres das pessoas comuns,
normalmente não abordados pela história oficial da cidade. Além disso, ressalta
a contribuição negra e indígena para a formação da primeira capital do país, de
modo a convidar os visitantes a participarem ativamente da reflexão acerca dos
sentidos da memória e do futuro da capital baiana.