Conselho Municipal de Transportes aprova reajuste na tarifa de ônibus em Feira de Santana
O Conselho Municipal de
Transportes aprovou um reajuste no valor da tarifa do transporte coletivo em
Feira de Santana, durante reunião realizada na manhã desta segunda-feira (13).
Com a decisão do colegiado, a passagem passa de R$ 4,75 para R$ 5,15 para quem
utiliza o cartão social Via Feira e R$ 5,50 para quem paga o valor em espécie.
A nova tarifa, conforme o
secretário de Mobilidade Urbana, Sérgio Carneiro, somente entrará em vigor após
apreciação e publicação do decreto pelo prefeito José Ronaldo de Carvalho. O
aumento foi baseado na variação da inflação e aumento no preço do diesel,
aumento no salário dos rodoviários e outros custos para manutenção do sistema
em funcionamento.
O secretário Sérgio Carneiro
ressalta que a tarifa técnica para sustentar o sistema em Feira de Santana
seria de R$ 9,26. Entretanto, os valores são subsidiados pelo Governo Municipal
para os usuários.
Com o reajuste das tarifas,
estudantes passam a pagar R$ 2,50 pela meia passagem, com aumento de R$ 0,15,
sendo que a Prefeitura neste caso banca 73% do valor da tarifa. Enquanto isso
pessoas idosas ou com deficiência continuam com a tarifa gratuita, bancada 100%
pelo Governo Municipal.
Os distritos vão pagar os
mesmos valores praticados para a tarifa urbana, com exceção para os distritos
de Tiquaruçu, Bonfim de Feira e Jaguara, que passam a pagar R$ 6,30. Ainda, a
linha 127-SCTU (Tiquaruçu via Socorro), em Tiquaruçu, a previsão tarifária é a
mesma da sede do município.
Sérgio Carneiro ressalta que
os usuários do transporte coletivo que utilizam o cartão social, que
representam uma maior quantidade de passageiros, terão reajuste de R$ 0,40 na
tarifa, ou seja, vão pagar R$ 5,15. “Estes usuários vão pagar 56% da tarifa e a
Prefeitura cobre 44%. O subsídio é para o trabalhador, para o povo. Somente 16%
dos usuários ainda pagam em dinheiro”, observou.
O reajuste no valor da tarifa
do transporte coletivo de Feira de Santana visa cobrir os custos em função do
aumento no preço do óleo diesel, aumento dos salários dos rodoviários e outros
custos para manutenção do sistema em funcionamento.
A cidade opera com o
equivalente a um milhão e cem mil passageiros por mês.