Acusada de injúria racial enfermeira investigada presta depoimento
A Enfermeira Camilla Ferraz,
ex-gerente de operações do Hospital, acusada de injúria racial, após
supostamente chamar uma funcionária de petista, baixa e preta.
Prestou depoimento nesta
sexta-feira, 10, no Departamento de Proteção à Mulher, Cidadania e Pessoas
Vulneráveis. Durante cerca de uma hora na delegacia, Camilla preferiu
permanecer em silêncio. Ela chegou e saiu do local acompanhada por seu
advogado, cobrindo o rosto.
"Vocês têm contato
comigo e sabem que não sou uma pessoa racista, vim de baixo. Eu perdi o
controle na loja depois de ter sido agredida fisicamente pela vendedora, então
a única coisa que tinha para não agredir a vendedora era agredir com palavras, e
acabei exagerando.
Camilla também mencionou que
realizou exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML). "Vocês
sabem minha essência, me conhecem diariamente e sabem que não sou essa pessoa.
Só queria mesmo me explicar e dizer que antes disso tudo eu fui agredida, fui
pro IML e só colocaram a parte que era conveniente pra mídia",
acrescentou.