Inmetro dá dicas aos pais para facilitar compra de material escolar
Como todo janeiro, a
movimentação nas lojas de venda de material escolar aumenta. A
procura por livros didáticos, cadernos e outros equipamentos, como lápis,
canetas e borrachas, faz os pais e responsáveis a buscar os melhores preços e
qualidade dos produtos.
Para auxiliar na hora da
compra e garantir que os itens adquiridos atendam aos padrões de segurança e
qualidade, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro)
dá dicas essenciais para que os responsáveis evitem problemas.
O presidente do Inmetro,
Márcio André Brito, orienta que o fundamental é que o consumidor esteja atento
para algumas dicas importantes, como observar a presença do selo de
certificação do Instituto e as informações descritas nas embalagens dos
produtos. A nota fiscal é essencial para comprovar a procedência do material e
facilitar eventuais reclamações.
“Orientamos pais e
consumidores a verificarem, ao comprar materiais escolares, se os produtos
possuem o selo [do Inmetro], se são adequados à faixa etária da criança e se
estão sendo adquiridos em estabelecimentos formais, que garantem a procedência
desses itens. Essas medidas ajudam a prevenir possíveis riscos à saúde e à
segurança das crianças, bem como de todos os usuários”, explicou.
Preços
De acordo com a Associação
Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae), o
material escolar deve ficar entre 5% e 9% mais caro em 2025. O
presidente-executivo da associação, Sidnei Bergamaschi, disse que a elevação
nos preços é atribuída a uma combinação de fatores econômicos e logísticos,
como a alta tributação, custos de produção e a valorização do dólar.
“Os impostos são um
componente importante no peço final do material escolar. Diversos produtos têm
até 40% de impostos. Os itens que formam a cesta, quase metade do preço do
produto final é imposto”, informou.