PIB baiano cresceu 2,2% no segundo trimestre de 2024
De acordo com os dados
divulgados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia
(SEI), o Produto Interno Bruto (PIB) baiano cresceu 2,2% no segundo trimestre
de 2024 em comparação ao mesmo período do ano anterior, acumulando, no primeiro
semestre, expansão de 2,4%. Na comparação com o 1º trimestre de 2024 – quando
são eliminadas as influências sazonais – houve crescimento de 0,6%. A taxa
anualizada – acumulado de 12 meses -, mostra que o PIB da Bahia registra
expansão de 1,8%.
“Com crescimento acumulado de
2,4% entre janeiro e junho, a Bahia caminha para um bom ano de resultados
econômicos, com crescimento das exportações, do emprego e da confiança do
empresariado. Destaco o resultado do comércio, que está com crescimento acumulado
de 4,9% no ano, já com efeitos da política de renegociação de dívidas que
recolocou milhões de pessoas no mercado consumidor”, avalia o diretor de
Indicadores e Estatística da SEI, Armando Castro.
Em valores correntes, no 2º
trimestre de 2024, o PIB baiano totalizou R$ 123,4 bilhões, sendo que R$ 111,5
bilhões são referentes ao Valor Adicionado (VA) a preços básicos e R$ 11,8
bilhões aos impostos sobre produtos líquidos de subsídios. No que diz respeito
aos grandes setores, a Agropecuária apresentou Valor Adicionado de R$ 22,6
bilhões, a Indústria R$ 21,5 bilhões e os Serviços R$ 67,5 bilhões.
Quando analisados os
resultados acumulados no 1º semestre de 2024, o PIB baiano totalizou R$ 239,6
bilhões, sendo que R$ 213,4, bilhões são referentes ao Valor Adicionado (VA) e
R$ 26,2 bilhões aos impostos. Com relação aos grandes setores, a Agropecuária
apresentou Valor Adicionado de R$ 26,8 bilhões, a Indústria R$ 48,6 bilhões e
os Serviços R$ 138,1 bilhões.
2º Trimestre 2024
Quando comparado a igual
período do ano anterior, o PIB da Bahia apresentou, no segundo trimestre de
2024, crescimento de 2,2%, resultado da variação positiva de 2,1% no Valor
Adicionado e de 3,0% na arrecadação de impostos. Dentre os grandes setores, dois
registraram expansão: indústria (+2,6%) e serviços (+3,4%). Já o setor
agropecuário registrou queda de 3,0%.
A taxa negativa em volume do setor agropecuário baiano no segundo trimestre foi
de 3,0%, devido ao fenômeno El Niño, gerando condições climáticas negativas, o
que prejudicou algumas das regiões produtoras do estado. Em relação ao setor
industrial, o resultado foi determinado pela alta nas atividades da indústria
de transformação (+2,4%), da atividade de produção e distribuição de
eletricidade, gás e água (+4,5%) e da construção civil (+3,5%). Apenas a
indústria extrativa apresentou resultado negativo no período (-8,7%).
O crescimento no setor de
serviços foi determinado pelo bom desempenho das atividades do comércio com
taxa positiva de 3,5%. Também contribuíram com o crescimento as atividades de
transportes (+5,8%), administração pública (+3,3%) e as atividades imobiliárias
(+2,4%). O segmento outros serviços registrou crescimento de 3,6%.
Acumulado de janeiro a junho
A economia baiana, no
acumulado de janeiro a junho de 2024, registrou expansão de 2,4% em comparação
com o mesmo período de 2023. Enquanto a agropecuária teve queda de 3,6%, a
indústria e os serviços cresceram 2,8% e 3,4%, respectivamente. O destaque positivo
no semestre ficou por conta do setor de serviços, puxado pela acentuada
expansão do comércio (+4,9%) e da administração pública (+2,9%). No setor
industrial baiano, a expansão de 2,8% no acumulado de 2024 foi decorrente dos
resultados positivos em todos os segmentos: indústria de transformação (3,1%);
extrativa (5,4%); construção (2,5%); e produção e distribuição de eletricidade,
gás e água (0,2%).