Bahia lider em transformação digital da saúde pública
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, e o governador da Bahia,
Jerônimo Rodrigues, assinaram, nesta sexta-feira (30), um protocolo de
intenções que promete revolucionar a saúde pública no Brasil. A cerimônia, na
sede da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), marcou um importante passo na
modernização e digitalização do sistema de saúde do país, com a Bahia assumindo
um papel de liderança nesse processo. Estima-se um investimento total de R$ 30
milhões para a implementação das ações previstas.
O governador
Jerônimo Rodrigues celebrou a parceria e enfatizou que ter um banco de dados
comum ajuda a pensar políticas públicas de saúde pelos Municípios, Estados e
União. “É um bom banco de dados para que prefeitos, governadores e a União
possam planejar suas políticas, para que as pessoas tenham menor dificuldade
com documentos, exames. Ter as informações da situação de saúde das pessoas
ajuda a delinear nossas ações estratégicas. Nos ajudará com a regulação, por
exemplo, que também é um compromisso da União. Esse sistema vai aperfeiçoar
ainda mais aquilo que a gente já vem fazendo na regulação da Bahia”.
A ministra Nísia Trindade reafirmou o compromisso do Governo
Federal com a reconstrução do Sistema Único de Saúde (SUS). “O SUS vai se
reconstruir com qualidade, usando a tecnologia de forma integrada com os
estados, e a serviço de um sistema de saúde que, além de universal, tem que se
pautar pelo cuidado integral à saúde. E é isso que nós firmamos aqui hoje. O
SUS digital é um caminho para que haja efetividade nessa visão de um SUS
universal e integral para todas as pessoas”, frisou.
Um dos
principais destaques é a Rede Estadual de Dados em Saúde da Bahia (REDS), que
se consolida como uma plataforma pioneira na integração e qualificação de dados
de saúde a nível estadual. A REDS já desempenha um papel crucial ao permitir a
troca de informações entre todos os pontos da Rede de Atenção à Saúde,
facilitando a transição e a continuidade do cuidado. Com a integração iminente
à Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), o volume de dados disponíveis
triplicará, impulsionando a capacidade de monitoramento e gestão das políticas
públicas de saúde.