Governador Jerônimo sanciona lei que reestrutura cargos comissionados e efetivos do MP-BA
Aprovado o projeto de lei nº
25.452/2024 pela Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), o governador Jerônimo
Rodrigues, assinou a nova legislação que reestrutura os cargos comissionados e
efetivos do Ministério Público da Bahia (MP-BA).
Com a publicação da lei nº
14.763, no diário oficial, publicada nesta quinta-feira (13), traz alterações à
lei nº 8.966, de 22 de dezembro de 2003, referente ao quadro de Pessoal, Cargos
em Comissão e Funções de Confiança da instituição.
A partir de agora, são criados
181 cargos de Assistente Técnico-Administrativo e reduzidos 37 cargos em
comissão. A legislação também prevê a extinção, criação e transformação de
outras funções.
Conforme a nova legislação, os
servidores que ocupam os cargos em comissão que foram eliminados serão
exonerados na data de entrada em vigor da norma. Houve ainda uma revisão nas
denominações dos cargos em comissão.
As despesas decorrentes da
referida lei serão custeadas com recursos orçamentários próprios do MP-BA. Fonte:
Diário Oficial do Estado da Bahia
SÍMBOLOS E REMUNERAÇÃO
Os símbolos atribuídos a cada função refletem valores específicos de
remuneração. Seguindo a tabela em vigor no MP-BA desde maio deste ano, os
valores dos símbolos para os cargos CMP-1, CMP-2, CMP-3, CMP-4 e CMP-5 são
respectivamente R$ 947,12; R$ 1.578,56; R$ 3.157,64; R$ 4.123,11; e R$
5.368,89.
Os símbolos FMP-1 e FMP-2
correspondem aos valores de R$ 3.157,64 e R$ 4.123,11, respectivamente.
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
Paralelamente à sanção da nova lei, o Supremo Tribunal Federal (STF) retomará
nesta semana o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 6219,
que questiona a criação de 500 cargos comissionados no MP-BA.
Já há maioria formada para
declarar a inconstitucionalidade das leis 14.044/2018 e 14.168/2019. Em ofício
enviado à AL-BA, o procurador-geral de Justiça, Pedro Maia, mencionou que desde
a promulgação das referidas leis, que estabelecem os cargos de assessor
jurídico da promotoria, houve uma melhoria significativa no funcionamento do
Ministério Público baiano.