Bahia avança na segurança hídrica e alimentar com implantação de novas tecnologias em comunidades rurais
Nesta quarta-feira (14), o
Governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional
(CAR), deu um passo significativo para fortalecer ainda mais a segurança
hídrica e alimentar em diversas comunidades rurais. Foram assinados contratos com
15 Organizações da Sociedade Civil para a implementação de 2.847 tecnologias
sociais de captação e armazenamento de água, que contemplam a instalação de
1.125 cisternas calçadão, de 52 mil litros, e 1.722 barreiros trincheira, em 45
municípios baianos.
As tecnologias, que visam à
captação e o armazenamento de água da chuva, permitirão que as famílias
beneficiadas possam produzir alimentos, cultivar hortaliças, plantas
medicinais, criar pequenos animais e até comercializar o excedente da produção.
A ação reflete o compromisso do governo estadual com a melhoria da qualidade de
vida nas áreas rurais e o combate à fome
Além da assinatura dos
contratos, foi emitida a Ordem de Serviço para o início dos contratos de
Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), executados pela Superintendência
Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater). As entidades
executoras terão a missão de oferecer suporte técnico aos agricultores e
agricultoras familiares.
Para o diretor-presidente da
CAR, Jeandro Ribeiro, a ação é um marco para o estado. “Este é um momento
histórico para a Bahia e para a agricultura familiar baiana. Estamos lidando
com duas pautas estratégicas: assistência técnica e insumos produtivos, com a
água sendo o principal deles. Hoje, celebramos 15 contratos que beneficiarão 11
mil pessoas. Estamos vivenciando uma realidade onde políticas públicas se
integram para transformar vidas”, destacou Ribeiro.
Representante do Centro de
Agroecologia no Semiárido (Casa), Juliano Vilas Boas, ressaltou a importância
da implantação das novas tecnologias. “Essas tecnologias chegam em um momento
crucial, especialmente em um contexto onde muitas famílias ainda enfrentam
insegurança alimentar e nutricional. A água para produção será fundamental para
garantir alimentos de boa qualidade e segurança hídrica”, afirmou Vilas Boas.
Já a presidente da Associação
Regional de Convivência Apropriada ao Semiárido (Arcas), Juliana Sá, comentou
sobre o impacto positivo do projeto em municípios como Abaré, Chorrochó e
Macururé. “Esse projeto de água para produção vai levar condições para que
diversas famílias possam produzir alimentos e, assim, participar ativamente da
dinâmica de combate à fome”, enfatizou Juliana.