Celular Seguro: nova fase do programa visa a recuperação de aparelhos roubados
Uma nova fase do programa
Celular Seguro, aprimorada e expandida, foi apresentada pelo ministro da
Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, nesta quinta-feira, 1º de
agosto. A ação é voltada para a recuperação de aparelhos furtados ou roubados,
a partir da criação de um Protocolo Nacional de Recuperação de Celulares, e
amplia a proteção oferecida atualmente pela ferramenta, focada na inibição dos
crimes, além da proteção contra golpes financeiros.
Durante o anúncio, foi
assinada a criação de um grupo de trabalho para a elaboração do protocolo em 90
dias, que terá como base a experiência exitosa do governo do Piauí na
recuperação de celulares. O grupo será composto por membros do Ministério da
Justiça e Segurança Pública e das secretarias de segurança pública de 11
estados: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Piauí, Rio Grande do Norte,
Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins.
O ministro Ricardo
Lewandowski ressaltou a importância da integração entre a União, estados e
municípios ao afirmar que a nova fase do programa Celular Seguro vai fortalecer
o sentimento de segurança do cidadão comum.
“Iniciativas como essa contam
com a cooperação e valorizam o diálogo entre os entes federados, dois motes que
norteiam a administração do Ministério da Justiça e da Segurança Pública.
Contem conosco para caminharmos juntos, cooperando e operando juntos”,
ressaltou Lewandowski, que definiu a medida como um passo importante para a
unificação e o fortalecimento do Sistema Único de Segurança Pública (Susp).
O Celular Seguro permite que
o usuário cadastre seu número na ferramenta por meio de site ou aplicativo
disponível para os sistemas Android e IOS (iPhone). Em caso de furto, roubo ou
perda, a própria vítima pode acessar a conta no programa e efetuar o bloqueio
do aparelho e de aplicativos financeiros. No momento do cadastro, também é
possível indicar “pessoas de confiança”, que poderão disparar o alerta em caso
de impossibilidade da realização da ação pelo titular da conta.
Até esta quinta-feira (1º),
mais de 2 milhões de pessoas já haviam se cadastrado no sistema, lançado em 19
de dezembro do ano passado, e 68 mil alertas de bloqueio foram disparados.